quinta-feira, 16 de junho de 2011

É óbvio!

Nos últimos 8.760 dias estive pensando muito. E em boa parte desses momentos senti vontade de escrever. Não sei exatamente o processo pelo qual minha cabeça maluca passa nessas horas, mas a explicação que tenho para esse desejo é que, escrevendo, sinto que consigo organizar meus pensamentos. Na verdade funciona como uma vávula de escape. Minhas sinapses começam a ficar amarradas, enozadas umas as outras e é preciso organizá-las em blocos compreensíveis de texto. Sabe aquela história de que papel amassado ocupa muito mais espaço do que quando compramos em folhas? Acho que é isso, quando sinto que meus pensamentos vão transbordar pela orelha é porque é hora de organizar a bagunça. A angústia vem, então, quando eu chego aos finalmentes. Olho para aquela massa heterogênea de pensamentos e tento organizar por categorias do tipo: coisas que merecem ser escritas, coisas que nem eu sei porque estão aqui, questionamentos sem resposta e assim adiante. Depois de feita a faxina, acabo não encontrando exatamente o que queria falar. Vários tópicos pobres, incompletos, suficientes sequer para um post no blog. Percebi, então, que é fácil escrever muito. Difícil mesmo é escrever o pouco que fale muito. Quando conseguem fazer isso numa frase, então? Ou vira citação do dia em milhares de profiles, ou viram slogans premiados. Mas a conclusão é simples, ou nem tanto, já que demorei para chegar a ela: comunicar-se com eficiência é difícil! Sintetizar pensamentos, então, mais ainda. Você acha que tem muito a falar, até começar a escrever. Você sabe o que quer dizer, só não como fazê-lo. Fica naquela do vai e não vai e acaba muitas vezes não indo. Por isso acredito que publicidade criativa é genial. São sempre aquelas coisas óbvias que muitos invejam por nunca terem pensado. Mas pensar leva tempo! Pergunta para aqueles que pagam os diretores de criação em uma agência de publicidade. Vão te dizer que são as galinhas que botam os ovos de ouro. E esses são raros. Trabalho com vídeo e já enfrentei esse dilema zilhões de vezes. O óbvio sempre é mais demorado e portanto custa mais caro. Matemática simples, não? Agora convença o cliente disso. E por pura teimosia (e também para vender meu peixe), insisto: Quanto mais óbvio, mais tempo, quanto mais tempo, mais caro. Ah, mas e o fulano que criou o slogan premiado em um dia! Posso estar enganado, mas acredito que a criação do slogan já tenha sido iniciada antes mesmo do sujeito pensar em se tornar publicitário. Os grandes mestres não se fazem da noite pro dia. Me convença o contrário, que te dou um ovo.

Portando, ainda vou refletir se continuo a fazer divagações que não levam a lugar algum, mas que te mantem informado a respeito do filme que gostei ou da roupa nova que ganhei no dia dos namorados, ou se vou investir em poucos, mas elaborados posts.

No fundo, bem fundo, cavando um pouco, acho que não vai mudar, não. Vou continuar escrevendo besteiras, na maioria das vezes e, vez ou outra, coisas mais significativas. Afinal de contas, existem blogs de todas as cores e sabores. Porque o meu não pode ser reflexo dessas vazões de pensamentos desconexos? 

Para encerrar sem o peso na consciência de ter escrito besteira, tento sintetizar (com muita redundância) meu ponto de vista:

Pense antes de fazer (no sentido mais amplo do verbo). Sua vida e a daqueles afetados por ela, será mais significativa.

Pelo menos é o que penso.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Entre ciclos e recomeços.

Não. Dessa vez não vou me desculpar por ter demorado para atualizar. Além do mais, esse papinho já tem virado rotina.

Chegamos em 2011! O que mais dizer além daqueles velhos clichês de mãe? Ou daquelas mensagens em power point com fundo musical do Kenny G, que tentam te arrancar à mão armada uma lágrima através de fotos de bebês, natureza e outras coisas fofas que, por si só, redefinem o conceito de Kitsch?

Mas por pura ironia, vou compartilhar nesse post algo interessante que li nos últimos dias. Em um livro? Não, em um email power point.

Antes de chegar ao ponto, porém, queria sugerir aqui uma pergunta. Algo simples e que tem sido o dilema de muita gente, inclusive o de cristãos, diga-se de passagem. Ou principalmente o de cristãos, diga-se de estadia? Não importa, a questão é: O que é a vida além de uma série de ciclos sem sentido? Nascer, crescer, reproduzir, envelhecer e morrer?Admita já ter se perguntado a mesma coisa, vai! Essa reflexão também é feita na Bíblia, em Eclesiastes. E não por gente qualquer. Salomão questionou-se as mesmas coisas, apesar de todo o dinheiro e conhecimento que tinha.

Mas esses questionamentos não são ruins. Como Ed René ensina em "O Livro Mais Mal-Humorado da Bíblia", pensar dói. Mas nos liberta também, e isso é muito bom.

É fato que a nossa vida é uma série de ciclos que têm se repetido por gerações e gerações. Não podemos negar essa realidade. Mas e o que fazer com ela? Ao invés de ficar parafraseando as palavras do autor, vou copiar aqui um trecho que sintetiza bem esse pensamento:


"...O Eclesiastes ...foi levado pelo pessimismo inerente às repetições incessantes. No entanto, ele deixou uma saída: cada geração faz tudo de novo como se fosse a primeira vez; cada um precisa ter sua própria experiência, vivenciar a singularidade em constante mudança. É por isso que gosto das palavras de Lulu Santos, um Eclesiastes moderno: 'Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia; tudo passa, tudo sempre passará. A vida vem em ondas como o mar, num indo e vindo infinito". O que foi não voltará a ser, embora a vida tenha suas idas e vindas. Assim, sábio não é aquele que busca a novidade para se saciar: sábio é aquele que consegue entrar na rotina da vida e fazer as coisas repetidas como se as fizesse pela primeira vez."

Alguém percebeu o poder dessa última frase? Sabedoria não é buscar novidade para sentir prazer, mas sentir prazer na repetição e rotina da vida! E isso muda o sentido de tudo... Tudo torna-se mais emocionante quando vemos nossa vida sob essa perspectiva. Uma segunda-feira qualquer torna-se única e especial se eu assim quiser que seja. Cada dia, cada gesto torna-se singular e novo quando o tratamos de forma especial. Pessoas nascem todos os dias e a todo momento. São apenas estatística quando não possuimos vínculo com elas. Pelo menos até o dia do nascimento do nosso próprio filho. Naquele momento, um número torna-se muito mais do que isso: um acontecimento inesquecivelmente especial.

Mas não nos esqueçamos das coisas mais simples. Um café, tomado sozinho, é apenas mais um. Porém, torna-se único quando o tomamos com um amigo que não vemos há muito tempo (estou prometendo a mim mesmo tentar fazer isso). Um filme na sessão da tarde pode parecer entediante e bobo. Até descobrirmos que ele pode ficar mais interessante com chuva, edredon, pipoca e chocolate quente. Um mero passeio de carro também não é lá tão atraente. Quem sabe acompanhado pelas suas músicas favoritas em volume alto enquanto os vidros abertos fazem seu cabelo revirar, seja muito mais interessante.

Portando, meus queridos, não se esqueçam de que tudo pode se tornar melhor com uma dose de otimismo e, literalmente, vontade de viver. Quando você estiver cansado da rotina, como o rico e sábio Salomão esteve, saiba que existe uma saída.

Para quem tiver interesse, segue o livro que me inspirou a escrever o post:
O Livro Mais Mal-Humorado da Bíblia
Ed René Kivitz
Editora Mundo Cristão

Tenham um excelente início de ano ao lado de todos aqueles que vocês amam! (Sabia que eu ia acabar terminando o post com frase de arquivo power point)

Tchakabum! pronto, assim é um final diferente.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Vixi, demorei né?

Pra variar só um pouquinho, aqui estou eu postando depois de 357 bilhões de anos.
Aproveitei a pausa do render pra escrever pra vocês, olha a malandragem!

Confesso que essa semana tem sido morosa... Espero que a próxima me receba de braços abertos e com notícias mais animadoras. Para quem não sabe, passei o feriadão do dia 12 em São Paulo. Ou melhor, interior de São Paulo. Melhor ainda: Araçariguama. Interior do interior. Aquele tipo de cidade que quando você pensa que está entrando, já está saindo. Fui convidado a palestrar sobre cinema e mídia para os jovens e adolescentes inscritos na Conferência. Superei minhas expectativas em todos os sentidos! Os jovens estavam super interessados e ativos. Pude conhecer gente nova e trocar contatos. No segundo dia de oficina, tivemos uma atividade prática RELÂMPAGO. Produzimos um micro curta em apenas 2 horas. Os atores e a equipe de produção era composta pelos próprios ''alunos'', que mandaram muito bem, por sinal! Fiquei orgulhoso. Se vocês quiserem dar uma olhada no vídeo que rendeu pra todos muitas risadas, espia o link: http://www.youtube.com/watch?v=yRgMePIsbto

Vixi! O render terminou. Isso significa que o coffee break forçado acaba por aqui.
Deixa eu ir porque a noite hoje é longa!



sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O link!

Como prometido e com atraso, é claro, aqui vai o link do meu último projeto!

http://www.vimeo.com/15245918

Me desculpem ainda não ter colocado legendas. Prometo que assim que der vou colocar o vídeo legendado no YouTube.

Beijos meus amores.

P.S: Minha linda, estou voltando, dá pra acreditar?


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Contagem regressiva

Sim, meus queridos. 4 dias. Sabe aquela estranha sensação paradoxal, onde a relação tempo e espaço é totalmente subvertida em nosso pensamento, ultrapassando o limiar da consciência e atingindo a esfera do absurdo e transeunte? (eu sei que essa palavra não se encaixa de maneira alguma nessa frase, mas sonoramente achei bonitinha.) Não, eu também acho que não, mas é assim que estou me sentindo. Pra ser mais claro: O tempo passa rápido. Porém (é aí que vem o paradoxo) ao mesmo tempo em que o tempo passa rápido como o vento (gostei da rima estúpida), quando olho pra trás e penso nos meus primeiros dias aqui no Havaí me pego lembrando de coisas que parecem ter acontecido a três anos atrás! Tá vendo, aposto que você também já se sentiu assim. É tanta coisa que dá pra escrever um livro. Eu sei que essa frase é batida, mas não conheci ninguém que a utilizou e que chegou ao ponto de realmente escrever um. Eu pelo menos escrevo no blog. (de vez em quando...)

Tá bom, quase nunca.

Mas deixa eu voltar ao ponto, caramba! Não gosto quando vocês me distraem. Posso continuar? Obrigado.

Então, acabou o estágio! Caramba, quase perdi um dedão (sim, não sinto o meu dedão a mais de 5 dias), o cisco que está no meu olho a mais de uma semana está quase virando pérola (por favor, me deem dicas de como tirar ciscos de olhos, porque já tentei mais de... Deixa eu ver. Uma, duas... É, duas vezes.), meu cabelo parece a floresta amazônica antes da devastação. (aposto que Deus deve ter colocado algum DNA leonino no meu sangue, já que várias pessoas me disseram que eu pareço um nos últimos dias. Essa foi tosca. Ai!). Minha capacidade cognitiva se igualou à capacidade de um coelho, depois ter ter me pego calculando 700 x 2 na calculadora do computador. E pra finalizar, esses dias escutei meu estômago e meu intestindo conversando durante a madrugada sobre um possível atentado terrorista a minha boca, caso ela continuasse a enfiar aquela arma cancerígena chamada McDonnald's. Pois é. Por mais dramática que pareça a situação, ela é infelizmente real. Tirando a parte do intestino e do estômago, é claro. Porque... assim, estômagos não falam, falam? (silêncio constragedor... É nesse momento que minha mãe para durante alguns minutos a leitura, olha bem fundo nos olhos do meu pai e diz: Nosso filho precisa de ajuda).

Mas esse é o meu estado pós guerra. Muito disso eu admito que foi por conta de ser extremamente estabanado, desenfreadamente desesperado, inexoravelmente perfeccionista, e levemente exagerado. O meu último projeto finalmente está pronto.

Colocarei em breve o link para vocês assistirem. Nossa premiere foi ontem, e os feedbacks positivos vieram como um susurro de alívio. Descobri uma das melhores sensações na vida: Senso de realização. Sabe aquela sensação que no fundo não depende necessariamente da qualidade final do trabalho, mas sim na satisfação de ter terminado? Foi assim que me senti. O significado que o projeto teve pra mim, no fundo, vai valer mais do que o produto em si. Mas deixa esse papo pra outro post. Deixa eu só fazer um comentário? É claro que deixa, o blog é meu e faço o comentário que quizer. Ontem, depois da Premiere, esse cara veio até a mim: Poxa, foi você quem fez aquele filme e blá blá... Nossa, achei muito legal e blá blá blá. Eu já todo bobo, né. Cheio dos obrigados, e tals, valeus, pois é... então. Tudo bem. O cara continuou lá, na maior rasgação de seda quando de repente o meu amigo, que estava ao meu lado antes desse cara chegar pergunta do NADA pra ele. Digo, do nada porque foi do nada. Se não fosse do nada não diria que foi do nada. Mas enfim, ele pergunta pra sujeito: Pois é, eu também gostei e tal, mas assim, tu entendeu a história? Silêncio. Eu, na verdade, já tava esperando que o cara dissesse que sim, é óbvio. Como ele iria elogiar se não tivesse entendido, pára né. Mas mesmo assim continuei esperando, e nada... De repente, o sujeito começa com esse papinho: Ahmm... pra ser bem sincero contigo... (nessa hora minha cara já tava no chão, mas ele continua)... então, pra falar a verdade... eu não entendi não. silêncio. Olhares constrangedores.

mais um pouquinho de silêncio.

Rafa pensa. Rafa quase fala. Rafa não fala. Não sabia o que falar. Sinceramente, ele caminhou toda aquela distância até a mim (tá bom, devem ter sido só uns 10 passos) pra dizer que tinha gostado mas não tinha entendido??? Tudo bem. Bola pra frente a vida continua. Até o momento em que chega essa garota: Poxa Rafa, parabéns! Na lata eu pergunto pra ela: Desculpa, mas... antes de qualquer coisa, me diz se você entendeu. A resposta??? Rafa, esse não é o tipo de filme que se entende... (mais alguns minutinhos de silêncio). Pensei, será que ela tá dando uma resposta bonitinha pra frase: NÃO ENTENDI? A essa hora já não estava mais tão feliz não. Por isso eu digo: JOÃO SEM BRAÇO. João sem braço, o que diacho é João sem braço, Rafa? Deixa eu explicar. Eu vou colocar o link do filme aqui, certo? Nós somos amigos, não somos? Pra manter esse clima, finge que entende! Pronto! =) Eu não te pergunto sobre a história e a gente finge que todo mundo se entendeu no finals das contas... To brincando, também não é assim. Várias pessoas entenderam. Pelo menos uma entendeu, vai! (me incluindo na contagem).

Mas não quero assustar vocês não. Na verdade isso tudo é só uma estratégia de marketing pra gerar expectativa... (Aham, sei)


Mas pelo menos minha família vai ter que prometer que vai fingir entender, pode ser? Combinado, Talis?

Esperem que no próximo post coloco o link. Ainda hoje!

Senhoras e senhores, é com vocês: A Árvore da Memória! (Depois dos intervalos comerciais)

Ahh... Por isso que estou tão alegrinho! São 5 da manhã! É melhor eu dormir. Não contem pra minha mãe. =/

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A Árvore da Memória

Apenas dois motivos para estar atualizando esse porão de posts, que chamo de blog. Primeiro: Cansei do sorriso amarelo da monaliza toda vez que abro essa página. Segundo: Minhas estatísticas de acesso no blog caíram drasticamente, depois desse período de vacas magras de atualização. Terceiro: Porque acho que minha família nem sabe mais o que estou fazendo aqui no Havaí. Se estivesse vendendo coco na praia nem teriam percebido. Eu sei, ao todo são três motivos e não dois. Tá vendo? Pior do que eu pensava.
O fato de estar escrevendo a essa hora (12 noite) é porque estou entrando mais uma vez naquele processo que me arrepia a espinha. A PRÉ-PRODUÇÃO! Ahhhh. (grito abafado devido ao horário de silêncio) Eu sei que essa palavra pode não parecer assustadora pra você, mas saiba que ela tira meu sono. O projeto em que estou trabalhando chama-se A Árvore da Memória. É um curta de 15 minutos, portanto, um triplo desafio já que os meus projetos anteriores tinham apenas 5 minutos cada. Acreditem, é muito trabalho. Pra se ter uma idéia, um filme de baixo orçamento incluindo todo o processo de pré, produção e pós-produção demora em média 1 ano para ser concluído (e olhe lá!). Proporcionalmente, eu teria que ter o dobro do tempo que tenho para concluir o meu. Alguns dos meus desafios essa semana tem sido: Encontrar atores, locações, quebra de roteiro, testes de câmera, story boards, decoração de sets, confecção de objetos de cena, figurino, audições com atores, aprovação do roteiro, reunião com equipe, agendamento de vans e mais um bocado de coisas, que não valhe nem a pena pensar a essa hora. Mas vamos ao que interessa. A premissa do curta (uma única frase que define a sua essência) seria: O que aconteceria se um homem tivesse que repintar as memórias mais doloras do seu passado, para que sua vida voltasse a ter cor? Ahmmm??? Se ficou meio vago, o que é justamente a intenção da premissa, deixar uma pergunta no ar, vou deixar um pouco mais claro com um exemplo. Imagine que você é um pintor. Imaginou? Muito bem. Agora imagine que você carrega uma lembrança terrível. Algo que tira seu sono e alegria. Imagine-se agora dentro de um quarto, onde todas as memórias da sua vida são representadas por objetos, quadros e fotografias. Imagine que nesse quarto você tem suas memórias boas e ruins, e pudesse escolher o que fazer com cada uma delas. Seria legal, não? Pois é. É isso o que acontece com David. De alguma forma (que só vai ser revelada no filme, é claro) ele entra no quarto das suas memórias. Porém, ele toma a decisão de rasgar aquela que é a mais dolorosa, justamente aquela que o persegue. Quando David sai do quarto, esperando que tudo melhore, percebe que o seu mundo se tornou preto e branco. As cores já não são mais diferentes. Todas tem o mesmo tom de cinza. David chega a dura conclusão, de que para voltar a poder enxergar cores, deve primeiro repintar a sua memória mais dolorosa. Os detalhes eu não vou contar. Não quero estragar a surpresa. Mas basicamente ele vai estar cheio de simbolismos e analogias. Nossas lembranças e experiências de vida, são o que tornam as cores da nossa vida únicas. Os tons escuros e acinzentados das nossas lembranças ruins, porém, nos ajudam a apreciar as lembranças boas e coloridas ainda mais. Já devo ter contado mais do que devia! Se vocês tiverem interesse em participar das audições de atores (haha eu sei, muito engraçadinho eu), coloquei nesse endereço temporário >http://www.nucleocriativopainel.com/24rafa.html) os projetos dos estagiários. Se não foi pra minha Premiere, quem sabe seja a hora de você vir pra cá me dar uma forcinha, não?

Então minha gente. Prometo vou TENTAR manter o blog atualizado. Sei que vai ser mais uma vez o óh do borogodó. Mas eu chego lá...

Já estou sentindo o cheiro do Brasil...
Tá chegando!

Abraços meus amores.

Rafaela Seino: Sem você sou Seino... ção. Eu gostei. Ri comigo mesmo. (como sempre)