sexta-feira, 23 de julho de 2010

É pra acabar!

Se você está pensando que esse é só mais um daqueles posts idiotas, que te fazem sentir como um completo marreco pensar com tristeza depois de ler a última linha da asneira que escrevi, você está certo! Sim, esse é mais um daqueles. Porque, Rafa? Porque? Simplesmente porque eu acho que na vida, nem tudo são... "Porque na nossa caminhada diária, um pouco de... "Porque na alvorada do conhecimento... Esquece, to tentando criar uma daquelas frases poéticas que dá vontade de colocar no orkut mas não to conseguindo. Mas é sério. Se quer ler algo construtivo, feche esse blog agora mesmo e digita Madre Teresa de Calcutá no google. Enfim! Escutei que rir evita envelhecimento. Se isso realmente for verdade, tenho certeza que depois de hoje voltei a parecer um adolescente (um tapa na cara daquele que pensou que eu já pareço um!). RI DEMAIS! É claro que por motivos idiotas, como sempre, mas que ri, eu ri. Motivo de riso número um: Lembram do Seth? Sim, claro que lembram. Ele é o colega meio maluco do meu quarto. Ele tem uma característica meio estranha, que nunca tinha entendido muito bem. Toda vez que ele ri descontroladamente (por motivos que não justificam a proporção da risada gerada), ele cai! Sim, toda vez que ele ri demais ele se atira no chão. Quando ele começa, eu já sei o fim da história: Riso, riso, riso, chão. As primeiras vezes eu até tolerei. Afinal de contas todas as pessoas tem um lado meio Seth. Na segunda vez, porém, foi mais complicado, já que ele começou a rir sufocadamente no meio da classe. Conclusão? Chão. Mais uma vez ele tava lá, gemendo no carpet. Sempre achei que fosse algo relacionado ah, sei lá! Um enfraquecimento dos músculos da perna ou uma versão Sethiana do super man e a criptonita. Mas hoje foi demais. Deixei minha educação de lado e fui direto ao ponto, depois de ele se atirar na CALÇADA DA AVENIDA quando voltávamos da lanchonete: Seth! Levanta Seth! A polícia vai pensar que a gente é doido! Ainda mais aqui nos EUA, que você é multado só de respirar mais ar do que devia. Tenho certeza que iam me acusar por ter espancado o coitado até ele não conseguir ficar em pé! Aposto que os policiais sairiam do carro com cara de havaiano malvado, olhariam pra minha face de fuinha sem dono, pegariam o caderninho e sem delongas diriam: Deculpa, mas aqui nos EUA não é permitido um garoto branco presenciar um garoto negro agonizando no chão de tanto rir, com face de fuinha sem dono, depois das 10 horas nas quintas feiras. Três opcões: Ou ele pára de rir, ou você lava essa face de fuinha, ou 3 mil dólares por desacato a autoridade americana abençoada por Deus e por Obama. (Tá bom, exagerei no patriotismo americano só pra dar aquela emoção. Mas não. É assim mesmo). Enfim! Não, não fomos presos. Recompus minha educação e comecei devagar, bem de mansinho: Seth, sabe, a gente é amigo a um tempo e tudo mais, cara. Pô, tu é um sujeito bacana, gente boa. Mas deixa eu perguntar uma coisinha. Assim, só por curiosidade. Talvez você ainda não tenha percebido ou, talvez ninguém tenha te perguntado, mas... você já reparou que se arremessa no chão toda vez que ri demais? Porque assim... pessoas não costumam se atirar na calçada no meu país. Se for cultural, vou entender cara, com certeza, mas... sabe, só por curiosidade mesmo. A RESPOSTA? Ah, cara, pois é! Então, eu tenho essa dor na cabeça sabe. Toda a vez que eu rio demais, essa parte aqui de trás, oh, dói, sabe? Daí eu me jogo, porque daí a minha cabeça fica baixa e... No meio da explicação eu já tava paralisado. DOR NA CABEÇA? NA PARTE DE TRÁS? SE JOGAR NO CHÃO PRA PASSAR? Confesso que prometi pra mim mesmo nunca mais tocar no assunto. Que fique como um daqueles assuntos que todos sabem mas ninguém comenta, sabe? Ninguém é perfeito e... acontece, acontece. Voltamos para o campus sem conversar muito. As vezes o silêncio expressa mais do que as palavras. Moral da história: Se encontrar a moral, por favor me manda por email. Motivo de riso número dois: Para quem ainda não teve a chance de conhece-la, saibam que sim, minha namorada é muito diferente de mim. Mas aquele diferente que completa, sabe? O que no fim do dia é excelente. Mas se você já passou por experiências parecidas no relacionamento talvez vai entender melhor o que eu to falando. Eu sou aquele tipo de cara que sonha, meio inconsequente, que simplesmente vai e faz na impulsividade, sem pensar muito. Depois acaba se dando conta que um pouco de planejamento e organização nunca é demais. Ela já é aquela pessoa organizada, mais calculista, que consegue planejar os próximos 175 anos da vida, dos filhos e netos e saber quanto vai gastar em cada mês, o emprego que vai ter e as metas que quer atingir: A curto, médio e a longo prazo. Ahh, essa é uma das palavras favoritas dela: METAS! Mas enfim, acho que vocês podem até imaginar como essas diferenças acabam gerando situações bem inusitadas. Geralmente é eu quem começo né, bem de mansinho, como sempre: Baby! Tive uma idéia! Que tal a gente fazer esse projeto?? Tava pensando em algo assim, grande, sabe? (na cabeça dela automaticamente as informações já são transformadas em números e metas a curto, médio e longo prazo, de novo). Um projeto de uma marca, quem sabe! O conceito é lindo, fala sobre liberdade, amor, individualidade e eu continuo lá... sonhando acordado enquanto ela olha pra mim com uma carinha de pena... Então linda, gostou??? Antes mesmo de expressar qualquer opinião ela pergunta: Você já registrou a marca? Já pesquisou os fornecedores? Já calculou o custo do frete? Já fez o plano de metas? Porque você sabe, né. As Metas tem que ser atingíveis! A CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO. Nessa hora eu já estou olhando pra ela com a face de fuinha CONSTRANGIDA e digo gaguejando como quem foi acordado com um balde de água gelada: Ah, cl-claro! Não, na ve-verdade, sabe, não pensei muito ainda nesses pequenos detalhes, mas, o conceito, baby! Nossa, O CONCEITO! Já sei até as cores que estou pensando em utilizar! Sabe, acho que o verde com o amarelo talvez fique legal... Rafa! (interrompendo-me com carinho) Me passa os arquivos que eu vou fazer o orçamento com a gráfica amanhã, tá? Vamos dar uma volta? hehe Acho que são diferenças como essa que dão aquela emoção na vida. Ela me traz para realidade e quando eu consigo, dou uma escapada com ela nos meus sonhos. A minha mãe sempre dizia: Filho, você é artista, sonhador, não pode se preocupar com essa tarefa de administrar. Acho que no fundo ela tinha razão. Ouvi dizer que os casais devem ser assim mesmo, um sonhador e o outro mais realista. Assim que a coisa acontece. Hoje mesmo, tivemos mais um desses momentos engraçados. Comecei de novo com as minhas idéias mirabolantes e logo percebi que ela já estava em outra realidade. Baby? Você tá aí?... Ahmm? O quê? Ah! To sim, sim, continua lindo! Essa é uma das coisas que amo no nosso relacionamento. Acho que estão certos quando dizem que os opostos se atraem. Ela me disse uma vez que não importa o que. Seja o que for, ela gosta de ver as coisas acontecerem! Nas palavras que saíram da própria boca dela, me disse: Rafa, se me derem titica de galinha eu vendo! No mesmo instante já pensei na logomarca, no slogam e em toda a identidade visual para a marca de titica. Algo do tipo: Se você achou que era impossível cag*** dinheiro, é porque não conheceu as galinhas da nossa granja! Sim nossas galinhas cag** dinheiro! Já na capa da próxima "pequenas empresas grandes negócios" estaria minha namorada, ao lado da granja com a chamada: Empresária paulista transforma cocô em um grande negócio! Conheça a jornada dessa nipo brasileira que encontrou as galinhas dos ovos, ou melhor, do cocô de ouro! Enfim, tá vendo? A gente se completa =) Assim a gente vai indo e indo. E a vida vai levando. Quando bate o ventinho eu já to lá nas nuvens, mas ela me puxa pela cordinha com carinho e as coisas vão acontecendo...

Olha só! No fundo não escrevo só abobrinha. Outra hora compartilho mais nossas experiências doidas como casal.

Gente, eu vou porque amanhã preciso acordar cedo. Não, não fico o dia inteiro escrevendo no blog se é o que você pensa. Sou um cara sério! (Aham, sei. Só falta dizer que também se atira no chão quando ri)

Pronto!

Baby, a gente se completa...=*

Família: Alguém vem me visitar no Havaí? Venham, vai =) Saudades suas fuinhas mal lavadas (mas mesmo assim cheirosas)

Se você achou o post sem graça, não me importo! A Monalisa riu. (e ainda me adicionou no orkut dela)

sexta-feira, 16 de julho de 2010

A importância de amigos no trabalho e na vida

Galera, recebi esse artigo por email e achei bem inspirador. Vale a pena gastar uns minutinhos. (ou pra quem preferir, ganhar alguns!)


A importância de amigos no trabalho e na vida

Harrison, minha sogra, morreu meses atrás depois de uma longa e corajosa batalha contra o câncer. Como a maioria de nós, ela não era famosa. Se você não a conhecia, provavelmente não sabia sobre ela. Ela morava em uma comunidade relativamente pequena de Savannah, Georgia.
Tendo feito coisas maravilhosas lá - ela foi a primeira mulher nomeada diácona na Georgia. Fundou uma cozinha comunitária de sopa e ajudou alguns a criar a autoridade de Savannah de desabrigados. Criou três crianças e, alguns diriam, um marido.
Um dos problemas que enfrentamos após sua morte, foi encontrar uma igreja grande o suficiente para acomodar as pessoas que estariam no funeral. Escolhemos a maior que encontramos, com 600 lugares. Mesmo assim muitos acompanharam de pé.
Susan tinha uma qualidade particular que cativava as pessoas. Não foram suas realizações. Não foi dinheiro. Ela não teve acesso a pessoas famosas ou importantes. Ela não poderia te contratar; e muito menos era um degrau para o sucesso.
Susan era, simplesmente, uma boa amiga.
O que é uma arte. Para ser um bom amigo, você deve doar-se, mas não tanto a ponto de perder você mesmo. Você precisa saber o que deseja conquistar, ao mesmo tempo em que deve ajudar outros a realizar o que eles anseiam. Você precisa ter uma personalidade, mas permitir e apoiar a personalidade dos outros. Você precisa se preocupar, e até mesmo amar, pessoas que você pode discordar (estou quase certo de que ela não votou nos mesmos candidatos que o seu marido). Você deve desejar aos outros pelo menos aquilo, se não mais, que você recebe.
Essa é uma receita bem previsível para a felicidade. DAR aos outros - uma maneira confiável de fomentar amizades - faz-nos mais felizes do que desejar coisas a nós mesmo. De acordo com pesquisas lideradas pela Doutora Elizabeth Dunn na universidade de British Columbia, dinheiro pode comprar felicidade... a partir do momento em que você o gasta com outras pessoas.
Pesquisadores conduziram três estudos:
Primeiro, eles entrevistaram mais de 600 americanos e descobriram que gastar dinheiro em presentes e caridades, causaram mais felicidade do que gastando consigo mesmo.
Então, observaram trabalhadores que tinham acabado de receber aumentos, e descobriram que a felicidade não estava baseada na quantidade do aumento, mas não decisão dos trabalhadores sobre o que fazer com a quantia que haviam recebido. Aqueles que gastaram mais do seu aumento com os outros, estavam mais felizes do que aqueles que gastaram consigo mesmos.
Finalmente, os pesquisadores deram dinheiro para uma quantia de pessoas, instruindo algumas delas a gastá-lo consigo mesmas, e a outra parte a gastarem com outras pessoas. No final do dia, aquelas que gastaram com os outros também estavam mais felizes.
Portanto, ter amigos e tratá-los generosamente é claramente uma estratégia eficiente na vida. Mas e em relação aos negócios?
Se você assistir mesmo um único episódio de qualquer reality show baseado em uma competição - O aprendiz, No limite (survivor), Top Chef, America's Next Top Model...; não importa qual - você ouvirá uma frase muito mais do que qualquer outra: "Eu não estou aqui para fazer amigos!"
Se você quiser ver do que estou falando - e só por diversão - assista essa compilação do Youtube (http://www.youtube.com/watch?v=w536Alnon24). Aparentemente muitos competidores acreditam que para vencer você não deve-se preocupar sobre a forma como você afeta os outros. Como um dos competidores de "O Aprendiz" disse, "Nós não estamos aqui para fazer amigos. Não é nada pessoal. Isso é somente negócios." Isso é verdade? É melhor sermos degoladores do que colaboradores?
Bom, vamos dar uma olhada nos fatos. Se você está procurando por um trabalho, é melhor ter amigos. A forma número um das pessoas conseguirem empregos, é através de indicação.
Uma vez que você está trabalhando, ter um melhor amigo é uma forte previsão para o sucesso. As pessoas podem definir ''melhor'' vagamente (por isso, pense como em um jardim de infância, onde você pode ter mais de um "melhor" amigo), mas, de acordo com um estudo da organização Gallup com mais de 5 milhões de trabalhadores, mais de 35,56% das pessoas que afirmaram ter um melhor amigo no trabalho são engajadas, produtivas e sucedidas enquanto apenas 8% daqueles que não são.
Outro studo memorável, revelou que amizades no ensino médio são um forte indicador no aumento de salário na fase adulta - na margem de 2% POR pessoa que você considerava um amigo próximo. Ou seja, se durante o ensino médio três pessoas te listassem como um dos amigos do mesmo sexo mais próximos, seu salário na fase adulta seria 6% maior.
Quer permanecer no trabalho que você tem? Então, é melhor você ter amigos. Como um amigo que opera vendas para uma companhia de tecnologia bem sucedida me contou recentemente: "Pessoas tentam ao máximo não demitir os seus amigos. Essa é a diferença entre 'ele é um bom cara' e 'eu não conheço aquele cara."
A boa verdade é que as pessoas que dizem que não estão aqui para fazer amigos, não vencem. Isso é verdade para Reality Shows. É verdade para os negócios. E é verdade para a vida.
Durante os últimos dias de Susan, ela estava rodeada durante todo o tempo pela família e amigos. Naqueles momentos, ela ainda conseguiu dar alguns conselhos. Suas palavras de despedida? "Envolva-se com uma comunidade de amor."
Portanto, é bom apostar que realmente estamos aqui para fazer amigos.

fonte:




domingo, 11 de julho de 2010

Tudo de novo

Tá bom, tá bom... Vocês venceram! Estou atualizando essa cloaca. Mas pra ser honesto, não sei o que escrever! Sério. Na verdade não aconteceu muita coisa durante essas duas semanas. Enfim, vou tentar, ok? (leia por sua conta e risco)

Nossa rotina mudou muito depois da escola. Despedimo-nos de todos os alunos e só restaram nós cinco, os estagiários =) Tivemos duas semanas de folga e finalmente começaremos o estágio amanhã. Tiramos esses dias pra fazer tudo o que não conseguimos durante a escola, o que incluiu ir até a praia durante a noite, assistir ao desfile de 4 de Julho na avenida, comer junk food até quase ter intoxicação alimentar, assistir filmes às 4 horas da manhã e encher a cara com refrigerante e pipoca... Ou seja, uma vida mansa! Afinal é isso que as pessoas deveriam fazer no Havaí, certo? Essa história de estudar é que nunca fez muito sentido pra mim. Na verdade, essas palavras deveriam ser antônimas! Algo do tipo: Estou estudando. Estou havaiando. Não? Ok, eu falei que não sabia o que escrever! Tenho que inventar alguma idioticezinha, poxa =/

Mas... Pra ser bem sincero, verdadeiro, autêntico, honesto e reduntande: Cansei de férias. Estou feliz que começaremos nosso estágio amanhã. Aproveitaremos esse tempo para exercitar tudo aquilo que aprendemos na escola. Ah, esqueci de avisar que o campus está com caras novas! A cada 3 meses começa uma nova temporada e os calouros chegaram a poucos dias. Graças a Deus isso aqui voltou a parecer uma universidade. Até então estava um deserto! A única coisa que conseguíamos ouvir era o barulho da grama crescer (não gostou da piadinha? Não importa, não fui eu que inventei). Mas como nem tudo são plumérias (versão havaiana da frase: nem tudo são rosas), a presença brasileira enfraqueceu. Parece que só vieram dois novos brasucas. Um deles, inclusive, me disse hoje que está se sentindo bem perdidinho no meio dessa gringarada. Parece até que já ouvi essa história antes, né? Mas enfim, agora que sou um veterano experiente e treinado (humilde e cara-de-pau) consegui acalmar o pobre novato verde e amarelo: Não se preocupe! Eu também quase morri estranhei a descarga elétrica fatal o choque cultural! Vai ser tranquilo! Não, não vai. Tá bom, menti um pouquinho. Mas coitado, ele estava querendo ir embora! Vai passar, vocês vão ver.

Ai, ai. O que mais? Ah, estou ainda na minha luta para ganhar alguns kilos. Resultado? Fracasso total! Cheguei a uma conclusão: SOU INVENCÍVEL E A BALANÇA JAMAIS ME DERROTARÁ!!! MUA HA HA!!! (Esse mua ha ha foi totalmente desnecesário). Fazer o que, ainda acho que deveria ler o mesmo livro que minha irmã leu antes de vir para os EUA: "7 passos para engordar 10 15 kilos em um ano!". Enfim, essa façanha é para os poucos escolhidos.

Sim, estou literalmente enchendo linguiça. Mas acho que cansei.

Falando em linguica, acho que vou assaltar a geladeira. Dizem que comer a noite engorda, né?

Beijos meus amores: Rafa, que agora me chama de camarão (não sei porque! Tá bom, sei sim)
Talita, minha constante ameaça pública.
E a minha linda família buscapé. Estou com saudades de vocês suas fuínhas. (fuinhas: estranha demonstração de afeto aos entes queridos)

Por do sol no campus. Feio, né?